SOBRE O PROJETO

O ACELERAR 2030 – Para um Centro + Digital resultou de uma vontade coletiva de 22 entidades da NUT II Centro, liderada pelo CEC-Conselho Empresarial do Centro | Câmara de Comércio e Indústria do Centro

Em outubro de 2022 submeteu-se candidatura, em consórcio, ao abrigo do Aviso N.º 04/C16-i02/2022 – Concurso para a Apresentação de Candidaturas para Desenvolvimento de Projetos no âmbito das Aceleradoras de Comércio Digital, que se insere na componente 16 do PRR “Empresas 4.0” e que tem como foco a progressiva digitalização do tecido económico.

Estão envolvidas um total de 22 entidades associativas, com experiência em projetos de ligação ao tecido empresarial e com capilaridade regional de atuação junto do sector empresarial de comércio e serviços, garantindo uma cobertura de todo o território da NUT II Centro.

 

ENTIDADE LÍDER

 

 

ENTIDADES ASSOCIATIVAS

 


Objetivos Estratégicos do ACELERAR 2030

O projeto terá contributos claros para a estratégia digital desenhada para Portugal, nomeadamente, o Plano de Ação para a NUT II Centro envolve:

1. Resposta aos desafios digitais sinalizados no tecido empresarial;
2. Sensibilização e capacitação do tecido empresarial;
3. Elaboração de Diagnósticos de Maturidade Digital;
4. Publicitação do Catálogo de Serviços de Transição Digital;
5. Mediação do Acesso aos serviços do Catálogo de Serviços de Transição Digital;
6. Acompanhamento e apoio contínuo às empresas;
7. Potencial de intervenção direta em 6.650 empresas.


Entidades Beneficiárias do ACELERAR 2030

  • * Ser PME nos termos do Decreto-Lei nº 372/2007 de 6 de novembro;
  • * Estar ou ter investimento localizado na NUT II Centro;
  • * Ter atuação setorial de acordo com as CAE:
    • * 45 – Comércio, manutenção e reparação, de veículos automóveis e motociclos;
    • * 46 – Comércio por grosso (inclui agentes), exceto de veículos automóveis e motociclos;
    • * 47 – Comércio a retalho, exceto de veículos automóveis e motociclos
    • * 56 – Restauração e Similares
    • * 79 – Agências de Viagens, operadores turísticos, outros serviços de reservas e atividades relacionadas (com estabelecimento);
    • * 95 – Reparação de computadores e de bens de uso pessoal e doméstico;
    • * 96 – Outras atividades de serviços pessoais;
    • * CAE´s Artesanato (atuação setorial elegível para as Aceleradoras de Comércio Digital da Região Centro).

Conceito de Empresa Apoiada

I-Diagnóstico de Maturidade Digital

Os Gestores de Transição Digital e Técnicos do ACELERAR 2030, tendo como suporte a Ferramenta de Diagnóstico de Maturidade Digital, efetuarão uma avaliação das práticas correntes associadas à área de intervenção do ACELERAR 2030 – Maturidade Digital – sendo, por esta via identificadas as atividades chave necessárias à concretização do mesmo. Em paralelo, é efetuado um diagnóstico formativo onde são identificadas as necessidades de formação da empresa, atendendo à caracterização dos seus recursos humanos, em termos de competências digitais detidas.

Com base nas informações recolhidas é elaborado, pelos técnicos e consultores, um plano de ação, contemplando as vertentes de consultoria e formação (alinhados com a área de intervenção escolhida | Transição Digital) e definidas com os responsáveis da empresa as medidas a implementar no horizonte temporal do projeto.


II-Aquisição de serviços e incentivos específicos no âmbito do Catálogo de Serviços de Transição Digital (CSTD) (com link para o CTD)

O Catálogo de Serviços de Transição Digital, adiante designado por CSTD, engloba um conjunto de serviços integrados nas áreas infra identificadas, até um limite de 2.000 euros por cada empresa beneficiária que recorra ao Catálogo. A empresa beneficia para o efeito de um incentivo, em espécie, recebe sob a forma de Voucher, o valor equivalente ao constante do CSTD para os serviços utilizados.

As empresas poderão recorrer a serviços, em evidencia no CSTD, com valor superior, desde que assegurem o pagamento do restante montante dos serviços não cobertos pelo incentivo.

 

  • * Marketing Digital: serviços com o objetivo de atrair novos negócios e promover a presença digital, ou desenvolver identidade online das empresas;
  • * Trabalho colaborativo e negócios inteligentes: serviços que visem aumentar a eficiência das empresas através de adoção de tecnologia nos seus processos e/ou visem aumentar a utilização/captura de dados para os seus negócios;
  • * Fornecimento e Logística: implementação de tecnologias digitais que visem melhorar a eficiência da gestão da cadeia de fornecimento e da área de logística das empresas;
  • * Gestão e Relacionamento com clientes: serviços com objetivos de criar e gerir relacionamento com clientes das empresas;
  • * Negócios mais seguros: serviços com soluções de Cibersegurança que aumentem a proteção ao ambiente da empresa;
  • * Mercados Digitais: serviços para as empresas aderirem e/ou marcarem presença em mercados digitais, de forma a alargar os canais de venda e novos clientes;
  • * Pagamentos Digitais: serviços que agilizem e facilitem os meios pagamentos em formato digital, melhorando a experiência dos clientes
  • * Serviços de alojamento: serviços que contêm soluções de alojamento em centros de dados de aplicações digitais

Gestor de Transição Digital – GTD

Cada Aceleradora de Comércio Digital tem um Gestor de Transição Digital responsável por apoiar a empresa no diagnóstico de maturidade digitalcom base no qual será produzidoum relatório por empresas com um conjunto de recomendações, elaborar uma proposta de Plano de Transição Digital por empresa apoiada e mediar o acesso da empresa ao CSTD.

Subsequente acompanhamento dos operadores económicos, nomeadamente no que respeita à criação ou reforço da sua presença digital e à adaptação do seu modelo de negócio para um modelo de negócio de transição digital, deve ser assegurada a sua progressiva digitalização e aumento da maturidade digital, de acordo com as necessidades diagnosticadas.


Área Geográfica de Atuação

Apenas são consideradas elegíveis as entidades beneficiárias – PME, localizadas na NUT II do Centro.

A localização do investimentodas PME beneficiárias terá de corresponder a uma das 8 NUT III da Região Centro: Oeste, Região de Aveiro, Região de Coimbra, Região de Leiria, Viseu Dão Lafões, Beira Baixa, Médio Tejo e Beiras e Serra da Estrela.

 


Eixos de Intervenção e Gestão Prioritários

EIXO I

Capacitação sensibilização

EIXO II

Transformação Digital

Através do EIXO I, pretende-se apoiar os operadores económicos na incorporação de modelos híbridos de negócios, combinando canais físicos com digitais, nomeadamente:

 

  • * criação de API’s (Application Programming Interface) de ligação de softwares de faturação com stocks físicos em loja;
  • * criação de modelos de omincalidade (integração entre os variados canais de contato com o cliente, oferecendo uma vivência parecida em todos eles) na cadeia de valor dos * produtos e serviços das empresas;
  • * distribuição em linha;
  • * ligação de websites com chats online;
  • * ligação de redes sociais a bots (programa de software que executa tarefas automatizadas) de respostas automática;
  • * ligação de sistemas de stocks a marketplaces nacionais e internacionais;
  • * incorporação de ERPs (software de gestão adaptado às necessidades) na gestão dos recursos da empresa;
  • * formatação de CRMs para fazer crescer o funil de vendas das empresas;
  • * formatação de serviços de pagamentos automáticos (ifthenpay, easypay, etc)nos modelos online de vendas.

 

A mediação do acesso aos serviços disponibilizados no CSTD, será feito pelas Aceleradoras em função das necessidades detetadas na sequência da avaliação da maturidade digital das empresas.

As Aceleradoras farão o acompanhamento e apoio continuo às empresas no desenvolvimento dos respetivos processo e competências organizacionais que fomentam a transformação digital dos seus processos e modelos de negócio.


Modelo de Transição Digital

A transição digital representa uma oportunidade para melhorar os níveis de produtividade, potenciando a inovação e reduzindo os custos dos processos de negócios.

Os 22 parceiros neste projeto usam todos os meios ao seu dispor para, com o eixo 1 de capacitação e sensibilização aos empresários e o eixo 2 de transformação digital, assegurarem um modelo gradual e consistente para as empresas.

O modelo de Transição Digital que se propõe, tem como foco principal, valorizar e incentivar a adoção de tecnologia por parte das empresas dos setores do comércio e dos serviços abertos ao consumidor, providenciando um acompanhamento em proximidade aos operadores económicos, mediando um rol de serviços digitais aos quais a adesão será simplificada e apoiada.

Acelerar 2030