Rui Fontoura, managing director da Sovos, explica como as PME podem transformar a digitalização em vantagem competitiva e eficiência nos seus negócios.
Falámos com Rui Fontoura, managing director da Sovos Europa, para perceber como as PME podem aproveitar a digitalização como uma oportunidade de crescimento e eficiência. O evento da Sovos Saphety – “Transformação Digital nas PME: Faturação Eletrónica e Inteligência Artificial no Mercado Global”-, que irá acontecer no dia 5 de novembro, surge com o objetivo de apoiar as empresas nesta jornada, reunindo especialistas, consultoras e casos reais de organizações que já implementaram soluções digitais. A iniciativa mostra que é possível modernizar processos, reduzir custos e ganhar eficiência, transformando obrigações legais em instrumentos estratégicos para reforçar a competitividade.

O que motivou a Sovos a organizar este evento focado na transformação digital das PME?
O mercado português tem dado passos importantes na digitalização, mas as PME continuam a sentir dificuldades em acompanhar esta transição. Como especialistas em faturação eletrónica e compliance fiscal, sentimos que temos a responsabilidade de apoiar o tecido empresarial neste processo. Este evento nasce precisamente dessa missão: aproximar conhecimento, partilhar boas práticas e mostrar que a transformação digital não é apenas uma obrigação legal, mas uma oportunidade para reforçar competitividade.
Como é que este evento pode inspirar as PME a adotarem novas tecnologias?
Acreditamos no poder do exemplo. Iremos reunir especialistas, consultoras de referência e casos reais de empresas que já percorreram este caminho. A mensagem é simples: é possível modernizar processos, reduzir custos e ganhar eficiência sem complicações. O objetivo é que cada PME saia daqui com ideias concretas que possa implementar de imediato.
Em que ponto está Portugal no processo de adoção da faturação eletrónica e quais os principais desafios para as PME?
Portugal está à frente em muitos aspetos, fruto da legislação e da exigência no setor público. Mas ainda há um caminho a percorrer, sobretudo nas PME. O grande desafio não é tecnológico, porque as soluções já existem e são acessíveis, mas cultural. Muitas empresas ainda encaram a faturação eletrónica como uma obrigação. O nosso papel é mostrar que é um instrumento de eficiência e que lhes pode trazer ganhos significativos na gestão do negócio.
De que forma a IA pode ajudar pequenas e médias empresas a tornarem-se mais competitivas no mercado global?
A inteligência artificial é hoje um aliado concreto. Falamos de automatizar tarefas repetitivas, identificar padrões em grandes volumes de dados e apoiar decisões críticas em tempo real. Para uma PME, isto significa trabalhar de forma mais inteligente, reduzir erros e libertar pessoas para se focarem em atividades de maior valor. No mercado global, esta agilidade pode fazer toda a diferença.
Que resultados a Sovos espera obter com esta iniciativa?
Queremos que este evento seja transformador. Se conseguirmos que os participantes percebam o verdadeiro valor da digitalização e identifiquem soluções que podem aplicar nos seus negócios, já será um sucesso. Ao mesmo tempo, reforçamos a nossa posição como parceiro estratégico, alguém em quem as PME podem confiar para os ajudar nesta jornada de mudança.
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